Sergio Meneguelli é liberado de não usar terno e gravata provisoriamente durante as sessões
Após fazer um pedido formal para a presidência da Assembleia, o deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos) conseguiu ser liberado de usar terno e gravata durante as sessões do Legislativo. O pedido foi deferido pelo presidente Marcelo Santos (Podemos) e anunciado durante a primeira sessão ordinária, realizada nesta terça-feira (7). A liberação do traje formal, porém, é temporária.
O presidente Marcelo Santos disse, na sessão, que deferiu o pedido por conta da condição física do republicano, que se recupera de uma cirurgia no intestino, foi necessária a intervenção cirúrgica para tratar uma diverticulite. Ele enfatizou que a decisão foi por questão médica e que era temporária.
Ontem, o deputado já apareceu na sessão com sua camiseta com declarações de amor a Colatina e ao Espírito Santo. Também estava com jaqueta e calça jeans. Na segunda-feira (6), na sessão de instalação do ano legislativo, Meneguelli reclamou de ter que usar terno e gravata e disse que iria pedir autorização para participar das sessões de camiseta. Para a imprensa, porém, além de citar a dificuldade com a recuperação, ele também alegou o clima quente e a identificação com seu eleitorado para poder usar a camiseta.
“Vou ver se ele libera, porque eu não nasci para usar terno. O único paletó que eu tenho estava todo cheio de traça, tinha cinco anos que eu não usava. Eu usei para tomar posse como prefeito e não usei mais. Não me sinto bem de terno”, disse Meneguelli, que foi para a sessão de jeans e tênis All Star, além de camisa, jaqueta e gravata, mas retirou a jaqueta e a gravata ainda no plenário, ao término da sessão.
Sergio Meneguelli disse não ver problemas no uso da camiseta, uma vez que outros deputados usam farda (Capitão Assumção) e chapéu (Pablo Muribeca), mas que também não quer “contrariar a lei”. Na verdade, não há no Regimento Interno uma norma sobre as roupas dos deputados, mas, o uso do terno e da gravata é obrigatório para os homens, segundo regra de costumes da Casa. *fonte: Folha Vitória