Deputados do ES derrubam decisão do STF e votam pela soltura do deputado capitão Assumção
A maioria dos deputados estaduais do Espírito Santo derrubaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e votaram a favor da soltura do deputação capitão Assumção (PL) durante sessão na Assembleia Legislativa do Estado, na manhã desta quarta-feira (6). No total, foram 24 votos pela revogação, quatro votos para manter a prisão e uma abstenção. O presidente-relator da Comissão Especial que analisa o caso, deputado Lucas Scaramussa (Podemos), fez a leitura do parecer da comissão, que pediu a revogação da prisão do deputado.
A sessão começou por volta de 9h. O presidente da Casa, deputado Marcelo Santos, pediu que apenas deputados estaduais em exercício de mandato, servidores essenciais à mesa diretora e o advogado de Capitão Assumção acompanhasse a sessão do plenário. Veja como votaram deputados:
CONTRA A PRISÃO
- Adilson Espindula (PDT)
- Alcântaro Filho (Republicanos)
- Alexandre Xambinho (Podemos)
- Allan Ferreira (Podemos)
- Bispo Alves (Republicanos)
- Callegari (PL)
- Coronel Weliton (PRD)
- Dary Pagung (PSB)
- Delegado Danilo Bahiense (PL)
- Denninho Silva (União)
- Dr. Bruno Resende (União)
- Engenheiro José Esmeraldo (PDT)
- Gandini (PSD)
- Hudson Leal (Republicanos)
- Janete de Sá (PSB)
- Lucas Polese (PL)
- Lucas Scaramussa (Podemos)
- Mazinho dos Anjos (PSDB)
- Pablo Muribeca (Patri)
- Raquel Lessa (PP)
- Sergio Meneguelli (Republicanos) – votou on-line
- Theodorico Ferraço (PP) – votou on-line
- Vandinho Leite (PSDB)
- Zé Preto (PL)
PELO MANTIMENTO DA PRISÃO
- Camila Valadão (Psol)
- Iriny Lopes (PT)
- João Coser (PT)
- Tyago Hoffmann (PSB)
Capitão Assumção está preso há sete dias
O capitão Assumção foi preso pela Polícia Federal em cumprimento a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite da última quarta-feira, 28 de fevereiro. Ele teria descumprido uma decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Desde dezembro de 2022, o parlamentar cumpre medidas restritivas. Na ocasião, ele e outras 22 pessoas foram alvos de uma ação da Polícia Federal, em cumprimento à decisão de Moraes. O deputado e demais alvos da operação são investigados por integrar uma milícia digital que direcionava ataques contra os ministros do STF e à democracia.