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Acusados de matar o menino Vitor Alvarenga em São Gabriel da Palha vão a julgamento 2 anos após o crime

Dois anos depois a morte do menino Vitor Alvarenga Sperandio, morto a tiros aos 13 anos no bairro Cachoeira da Onça na noite de 19 de julho de 2021, os acusados Renildo Polidório e Wasney Oliveira dos Santos vão sentar no banco dos réus; o julgamento está marcado para a próxima quarta-feira (17), ás 9h da manhã no Fórum de São Gabriel da Palha.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, Vitor Alvarenga foi assassinado por engano já que o alvo dos atiradores  era outra pessoa com quem tinham “rixa por causa do tráfico de drogas”. No dia do crime, uma idosa de 64 anos também foi atingida por bala perdida. O réus serão julgados pelo Tribunal do Júri acusados do crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil mediante impossibilidade de defesa da vítima.

A investigação apontou que um dia antes do crime a residência de Renildo Polidório no bairro Jardim Vitória  foi alvo de alguns disparos de arma de fogo motivada por rixa do tráfico de drogas e que os irmãos Douglas Oliveira dos Santos e Wasney Oliveira Santos, cunhados de Renildo,  a mando dele foram até o bairro Cachoeira da Onça para executar um rapaz identificado por “Breninho”. Porém o alvo foi errado, o menino Vitor Alvarenga não tinha nenhum envolvimento com o tráfico e foi morto por engano na frente da casa onde morava. A moto utilizada no crime foi identificada e Renildo Polidório apontado como mandante do crime foi preso. Segundos os investigadores, Renildo teria ordenado aos seus cunhados que executasse o tal Breninho que estava envolvido nos tiros contra sua casa. Renildo, segundo a polícia estava á frente do tráfico de drogas no bairro Jardim Vitória.

Após a prisão do então mandante, os irmãos Douglas e Wasney chegaram a confessar o crime, segundo a polícia a moto usada por eles foi identificada e apreendida no local de trabalho do Wasney. A Polícia Civil juntou ao inquérito, imagens de câmeras de video monitoramento que mostram os irmãos a caminho do local do crime. Porém Douglas Oliveira dos Santos não vai ser julgado pois o juiz não o pronunciou. O magistrado argumenta que “da análise de todo o acervo probatório, verifico que as provas produzidas não fornecem um acervo probatório suficiente para sustentar uma decisão de pronúncia em seu desfavor”. Com isso, Douglas deixou a prisão em março deste ano.

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