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Após repercussão negativa, vereadores de Nova Venécia desistem de mexer na lei para permitir doadores de campanha em cargos comissionados

Um assunto tomou conta de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo, na semana pós carnaval caiu como uma “manobra” para tentar afrouxar a lei 3.428/2017, numa tentativa de permitir que doadores de campanha eleitoral ocupassem cargos comissionados na prefeitura e na Câmara. O caso ganhou ampla repercussão na imprensa e provocou repúdio da sociedade veneciana.

Os parlamentares que assinaram o projeto foram: o presidente da Câmara Delei da Borracharia (SD), Damião Bonometti (PSB), Pedro Gonçalves (Podemos), Zé Luiz do Cricaré (PDT), Dega do Altoé (PDT), Josias Machado (DC), Juarez Oliosi (PSB e Sebastião Macedo (SD).

Já os vereadores que não assinaram o projeto para a mudança foram Anderson Salvador (PSDB), Juninho Catatau (PSB), Mayara Eller (Republicanos), Roan Roger (MDB) e Fil Juliatti (PSB).

O vereador Zé Luiz do Cricaré (PDT) e Damião Bonometti (PSB) divulgaram nota recuando. Zé Luiz do Cricaré disse que assinou pela abertura do projeto, mas que “após análise da matéria” votará contra sua aprovação final. Damião Bonomette disse que jamais teve o objetivo de afrouxar a lei. Disse ainda ser contra um doador de campanha ser contratado. Segundo o político, um documento seria protocolado nesta segunda-feira (22) retirando o nome dele do grupo de manobra.

Caso o projeto de lei fosse aprovado, parentes de doadores de campanha poderiam assumir cargos comissionados, ou seja, cargos com nomeação política, além de função gratificada, tanto na Prefeitura, quanto na Câmara de Nova Venécia, o que está proibido até então. Depois o projeto precisaria ser sancionado pelo prefeito, André Fagundes (PDT).

Recentemente um secretário municipal do atual governo de Nova Venécia, precisou deixar o cargo, logo após ter sido nomeado, justamente porque teve parente que havia feito doação em dinheiro para o prefeito eleito. (com informações Nova Onda)

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