Bolsonaro prorroga auxílio emergencial por mais três meses
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial pelo período de três meses. De início, a medida provisória previa a concessão das parcelas de abril a julho, com chance de prorrogação caso houvesse disponibilidade orçamentária e financeira.
Durante o anúncio da medida, que foi feito em rede social ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e dos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil) e João Roma (Cidadania), Bolsonaro relacionou a prorrogação aos acertos do Bolsa Família. “Estou prorrogando o auxílio emergencial por mais três meses enquanto acertamos o novo valor do Bolsa Família para o ano que vem”, afirmou o presidente.
Segundo o decreto, para receber o auxílio emergencial 2021 pelo período complementar de três meses, o cidadão deve cumprir os requisitos estabelecidos pela MP 1.039/21. Além disso, o benefício será operacionalizado e pago pela Caixa Econômica de forma escalonada.
Na nova rodada, os valores dos pagamentos serão os mesmos, com benefício médio de R$ 250. Mulheres que são chefes de família vão receber R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. O auxílio emergencial 2021 está sendo limitado a um componente por família, com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) ou renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300).
Para custear a abertura e a operacionalização do acréscimo do benefício em mais três meses, o presidente editou a Medida Provisória que abre crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania. “A economia brasileira voltando a crescer e vacinação em massa. Esses três meses adicionais agora, então, serão sete meses de proteção aos mais vulneráveis brasileiros. Isso é, na verdade, para dar essa proteção enquanto atingimos a vacinação em massa da população brasileira”, apontou Paulo Guedes.
“O ministro Queiroga prevê que, em mais três meses, tem o controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá e, aí, aterrissamos no Bolsa Família que o presidente da República já determinou que terá um valor substancial”, concluiu o ministro da Economia. * Com informações do Portal R7.