Chacina em São Domingos: Marido mandou mensagem para amiga antes de cometer o crime e disse que “Não aguentava mais”
A Polícia Civil divulgou detalhes sobre a investigação do caso conhecido como “Chacina em São Domingos”, o delegado responsável pela investigação falou sobre a perícia realizada nos celulares da autor do crime e das vítimas e disponibilizou o print da última mensagem que o pedreiro Flávio Sandro Olmo, 42 anos, enviou pelo Whatz App a uma amiga ás 4 horas da madrugada do dia 15 de junho, em poucas palavras Flávio disse que “não aguentava mais”. A Polícia Civil acredita que o crime foi premeditado, pois outras mensagens foram enviadas no dia anterior e ao longo do dia a essa mesma amiga e tinha o tom de tristeza e desabafo.
O delegado acredita que Flávio não aceitava a separação da esposa. “Na tarde anterior à tragédia, Flávio e a esposa Eusivania, chegaram a conversar sobre o término do relacionamento e ele disse que “estava morrendo por dentro” com a situação”, disse o delegado.
Questionado pela reportagem do Portal Momento sobre o envolvimento de outra pessoa no crime, o delegado disse que os investigadores descartaram que outra pessoa tenha participado dos assassinatos. O delegado disse que a investigação está em fase final e deve fechar o inquérito após ouvir as últimas testemunhas, incluindo a amiga que conversou com o pedreiro antes do crime.
O delegado disse que Eusivânia e os três filhos tinham cortes no pescoço, provocados por uma faca que foi encontrada na casa. Além disso, os dois filhos mais novos tinham afundamento no crânio, provocados por golpe de marreta, que também foi recolhida no dia em que os corpos foram encontrados.
O crime
Na manhã do dia 15 de junho, o irmão que também é vizinho de Flávio, estranhou que uma das suas sobrinhas não havia passado na casa dele como fazia diariamente ao ir pra escola. Ele foi até a residência da família ver o que havia acontecido e encontrou os corpos. As vítimas estavam em três cômodos diferentes. Os filhos mais novos Anelise de Souza Olmo, de 4 anos, e Ítalo de Souza Olmo, de 8 anos, em um quarto, em uma cama beliche; a filha mais velha, Lais de Souza Olmo, de 18 anos, sozinha, em outro quarto; e a esposa Eusivania Marcelino de Souza, de 40 anos, no quarto do casal.