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Começa o julgamento do homem acusado de matar o amigo e enterrar o corpo dentro de uma parede

Começou na manhã dessa sexta-feira (7), no Fórum de São Gabriel da Palha o julgamento de Reginaldo Ludgero da Silva, acusado de matar e enterrar o corpo de seu amigo  Adair José da Silva; Reginaldo está preso desde janeiro de 2020, quando restos do corpo foram encontrados pela Polícia Civil após dois dias de buscas e escavações na casa da vítima, onde o Reginaldo estava morando. Segundo a polícia, Adair estava desaparecido há três anos até que o corpo foi encontrado enrolado em lençóis e concretado dentro de uma parede na área de serviço.

Na época o delegado Rafael Caliman, responsável pela operação, disse que a família registrou ocorrência do desaparecimento de Adair em 2016, “E a partir desse registro iniciou-se a investigação e chegamos ao suspeito, que era amigo de Adair e estava morando de favor na casa dele. Em depoimento ele disse que teria comprado a casa vitima e apresentou um recibo de compra e venda, ele disse que Adair falou que estava brigado com a família e iria embora pra Bahia e comprar uma fazenda lá, naquela época acreditamos na história devido a existência do recibo, e agora em 2019 recebemos denúncia de que o corpo estaria enterrado dentro da casa que era do desaparecido e foi “comprada” pelo suspeito”, comentou o delegado.

Os investigadores tiveram acesso as informações bancárias após a quebra do sigilo e verificaram que desde novembro de 2016 Adair não movimentava a conta, ou seja, há 3 anos. Além de não sacar o benefício de sua aposentadoria e não comparecer ao INSS para prova de vida. O local onde o corpo foi encontrado fica na área de serviço da residência, no bairro Jardim Vitória. Um exame de DNA confirmou que os restos mortais é de Adair José da Silva.

Segundo a investigação da Polícia Civil e do Ministério Público, Reginaldo e Adair eram “melhores amigos”, e Reginaldo queria tomar a casa da vítima “de qualquer jeito” e, para isso, cometeu o crime: matou Adair e ocultou o corpo, e o concretou na parede da residência.

 

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