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COVID-19: MPES notifica prefeito de São Gabriel da Palha para que cumpra decreto do Governo do Estado

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de São Gabriel da Palha, notificou o prefeito da cidade, Tiago Rocha, e o secretário municipal de saúde, para revogar imediatamente o decreto municipal nº 2.094, de 17 de março de 2021, que autoriza o funcionamento de estabelecimentos não essenciais. O MPEs alega que o decreto municipal está em discordância com o decreto estadual nº 4838-R, de 17 de março de 2021.

O MPES ratifica na notificação que o prefeito deve adotar, imediatamente, todas as providências administrativas que se fizerem necessárias para que, nos próximos 14 dias, de 18 a 31 de março  sejam implementadas efetivamente todas as medidas previstas no decreto estadual, que decretou a quarentena para o enfrentamento da covid-19, com a suspensão do funcionamento de quaisquer serviços e atividades não considerados essenciais. A notificação também recomenda que sejam tomadas as providências para que a população tenha amplo conhecimento, incluindo mídias sociais, da revogação do decreto municipal 21 e da aplicação e cumprimento integral do decreto estadual especificando a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), academias e outras instituições e sindicatos que se fizerem necessários.

Além disso, a Prefeitura deve fiscalizar, orientar, notificar, estabelecer e até aplicar sanção em relação à obrigatoriedade do uso da máscara de proteção individual por toda a população do município dentro dos padrões sanitários recomendados, nos termos da Lei Federal n.º 13.979/2020. Também devem tomar providências para regulamentar o funcionamento dos serviços públicos municipais considerados essenciais para os próximos 14 dias, priorizando, sempre que possível, o trabalho remoto.

Entre outras medidas, a notificação recomendatória traz também a necessidade de observância das normas sanitárias ou até a suspensão das feiras livres nesse período de quarentena e, inclusive, a adoção de medidas mais restritivas que as já previstas no decreto estadual, como o fechamento de praças, parques, jardins, campos de futebol, quadras poliesportivas e outros espaços públicos, promovendo a interdição, caso seja necessário.

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