Espírito Santo não teve casos de sarampo confirmados este ano, aponta dados Secretaria Estadual de Saúde
Dados divulgados recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Espírito Santo apontam um registro de 64 notificações suspeitas de sarampo no Estado neste ano, de acordo com a Sesa, desses, 62 casos foram descartados e dois seguem em investigação. Até o momento não há nenhum caso confirmado da doença, e vacinas já estão sendo disponibilizados nos postos de saúde de todo o Estado, pois é a única forma de bloquear qualquer possibilidade de expansão do sarampo é por meio da vacinação, informou a Sesa.
No Brasil, de acordo com dados do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imuno-preveníveis, apenas este ano, dos 1.045 casos confirmados até o dia 27 de julho, 93,97{54aed5f4fddb6d735aeea9fa8da5693000eabce0382a3ccc21c416a10a0f3b2b} residem na região Sudeste, sendo a maioria dos casos (965) no estado de São Paulo. No Rio de Janeiro foram confirmados 13 casos de sarampo, e em Minas Gerais, quatro pessoas foram confirmadas com a doença.
Segundo a coordenadora do Programa, Danielle Grillo, o Espírito Santo está em alerta para a possível entrada da doença no Estado, por isso ela destaca sobre a importância da vacinação. “É uma recomendação do Ministério da Saúde, diante do atual cenário epidemiológico, para reduzir o risco de circulação do vírus da doença e uma maneira, também, de aumentar a proteção contra a possibilidade de ocorrência de casos dentro do Espírito Santo”, explicou.
A doença
O sarampo é doença viral de elevada contagiosidade, cuja a transmissão ocorre por meio de secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar e falar. Casos graves podem levar ao óbito. Os principais sintomas são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias.
Esquema vacinal
Deve ser aplicada uma dose de vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose de vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Os indivíduos de 1 a 29 anos devem ter duas doses de vacina com os componentes sarampo, caxumba e rubéola. Para aqueles de 30 a 49 anos, uma dose é o suficiente. Os trabalhadores da Saúde devem ter duas doses da vacina tríplice viral, independente da idade.
Com informações: Assessoria de Comunicação Sesa-ES