Júri popular do acusado de matar o ex-governador Gerson Camata começa nesta terça-feira e pode durar até três dias
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) informou que, em razão das medidas para evitar a contaminação pelo covid-19, a presença de pessoas no salão do júri foi limitada às partes, advogados, familiares e profissionais da imprensa.
Gerson Camata foi morto aos 77 anos, atingido com um tiro na cabeça quando chegava a uma padaria que sempre frequentava na Praia do Canto, bairro nobre de Vitória. Marcos Venício, seu ex- assessor por mais de 20 anos, foi preso horas depois pelo delegado Danilo Bahiense dentro de uma loja e conduzido para a DHPP de Vitória onde prestou depoimento e confessou o crime. O motivo, segundo ele seria uma ação judicial por difamação e calúnia, movida por Camata e que acabou por bloquear valores em sua conta bancária. O juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches, preside o Tribunal do Júri.A previsão é de que o julgamento dure até três dias.
Posicionamento da defesa de Marcos Venício
Marcos Venício será julgado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma. A pena máxima é de 34 anos de prisão. Antes de entrar no Fórum, o advogado Homero Mafra, da defesa de Marcos Venício, falou sobre a expectativa para o júri. “Julgamento tranquilo, com respeito ao acusado, respeito às provas. Um julgamento sereno”, disse o advogado do acusado. (foto: Carlos Alberto da Silva /AG)