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Ministério Público investiga denúncia de “rachadinha” envolvendo vereador e ex-assessor

O Ministério Público do Espírito Santo, por meio da Promotoria de São Gabriel da Palha iniciou a investigação de denúncia “rachadinha” envolvendo o vereador Thiago Silva (PMN) e seu ex-assessor, Ademar Will. O Portal Momento teve acesso a uma convocação do MPES, para que o ex-assessor compareça para prestar declaração e apresente as provas que comprovem a denúncia do ex-assessor, que veio a tona no dia 2 de janeiro desse ano conforme publicado pelo Portal Momento.

Na ocasião, Ademar Will postou um vídeo em sua rede social citando a existência de um suposto esquema de “rachadinha” com o vereador Thiago Silva (PMN), entretanto o vereador negou as acusações e disse que por diversas vezes pediu ao seu ex-assessor para que o mesmo pagasse boletos por meio de Pix e que sempre pagou em dinheiro por espécie, justificou ainda que estaria com problemas em sua conta bancária e por isso não conseguir pagar seus boletos de internet, Sky e telefone. O vereador chegou a postar na sua rede social, áudios na qual solicitava que o assessor pagasse boletos para ele.

O ex-assessor do vereador Thiago foi intimado a comparecer na sede do Ministério Público na próxima terça-feira (23), e apresente as provas que ele diz ter, que comprovem a denúncia considerada grave. Para a reportagem, o Ministério Público disse que a convocação do ex-assessor ocorreu dentro de um procedimento aberto para apurar o caso.

A denúncia

Segundo Ademar, em 2022, o vereador Thiago Silva teria o proposto, dentro da Câmara de São Gabriel da Palha, uma promoção para um cargo com salário melhor, mas, em troca disso, ele teria de dar parte do salário para uma poupança, que seria utilizada na campanha de reeleição do político em 2024. Ademar disse ter rejeitado a proposta, e acusa o vereador de tratá-lo com desonra e rispidez a partir da negativa. Disse ainda, que depois disso, se sentiu coagido pelo político que seguidas vezes o teria o tratado com descordialidade. Ele contou ter registros de transações bancárias, que atestariam a acusação dele. Nós pedimos acesso às provas que o agora ex-assessor diz ter, mas não as obtivemos.

Questionado ao ex-assessor sobre o motivo do mesmo permanecer no cargo até janeiro de 2024 tendo os supostos fatos ocorridos em 2022. Ele disse que acreditava que o vereador “iria mudar”, mas que isso não teria acontecido, e que precisava do emprego, motivando sua exoneração no primeiro dia útil do ano.

O vereador Thiago Silva, citado na matéria disse que até o momento não foi notificado e negou qualquer envolvimento em esquema de “rachadinha”, ele disse ainda que está a disposição do Ministério Público para colaborar com a investigação. *Matéria atualizada ás 07:58 – 19/01/2024

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