Durante o momento de homilia em uma da missa realizada na última quinta-feira (2), na cidade de Artur Nogueira, no interior de São Paulo, o padre Edson Tagliaferro citou o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o acabou chamando de “bandido”, o padre disse que quem votou nele deveria se confessar.
A fala do padre Edson causou uma grande polêmica nas redes sociais e no meio religioso, embora a missa tenha sido na quinta-feira, o vídeo viralisou neste domingo alcançando milhões de visualizações e compartilhamentos. Um dos que criticaram a atitude do padre que xingou o presidente durante a missa, foi o padre Zezinho, um dos precursores do fenômeno dos padres comunicadores no Brasil, padre Zezinho escreveu um texto em sua rede social no qual, sem citar nomes, repreende a atitude do colega sacerdote.
“Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”, escreveu Zezinho. “O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”, completou.
Nas redes sociais seguidores do presidente Jair Bolsonaro criticaram duramente a atitude do padre em usar o momento da missa para fazer ataques ao presidente, o chamando de bandido.