Retomada do Programa Estado Presente em Defesa da Vida no ES começa a dar resultados
Essas são as premissas do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, retomado pelo Governo do Espírito Santo este ano. O programa atua em dois eixos: o policial, com foco em ações de enfrentamento qualificado ao crime; e o social, com ações transversais e integradas envolvendo várias Secretarias em 43 territórios, sendo 22 na Região Metropolitana e 21 no interior do Estado, totalizando 140 bairros.
Em pouco mais de cinco meses, o Programa Estado Presente já apresenta bons resultados à sociedade. O índice de homicídios no primeiro semestre foi o menor na série histórica, que engloba o período entre 1996 e 2019. Somente neste ano, foram poupadas 111 vidas em relação ao número de ocorrências registradas em 2018. O último mês de junho teve o menor número absoluto de vítimas contando qualquer mês nos últimos 23 anos.
O desempenho reflete a atuação do Governo do Estado com foco na prisão qualificada de homicidas e na apreensão de armas de fogo. Todos os dias, em média, cinco assassinos e nove armas são retirados de circulação no Espírito Santo. Além disso, o Governo também investe em equipamentos e na melhoria das condições de trabalho dos policiais. Novas viaturas e armas de fogo importadas foram entregues. Ações de inteligência e de uso da tecnologia também fazem parte do Programa, como a criação da Delegacia de Investigação de Comércio Ilícito de Armas, Munições e Explosivos (Desarme).
O Programa Estado Presente foi criado e implantado pela primeira vez no Espírito Santo no período 2011/2014, com registro de resultados positivos muito expressivos. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que em 2010 era de 52,5, caiu para 39,4 em 2014, o que fez com que o Espírito Santo deixasse de ocupar a segunda posição entre os Estados mais violentos do Brasil, caindo para a oitava colocação. Apesar disso, o programa foi descontinuado no início de 2015. Agora, o Estado Presente coloca o Espírito Santo novamente no caminho da redução dos índices de violência.
Fonte: Folha Vitoria