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São Mateus desiste de contratar goleiro Bruno e divulga nota oficial

Depois de repercutir na imprensa capixaba que o goleiro Bruno Fernandes, ex-Flamengo poderia ser contratado pelo time do São Mateus (ES), na noite desta sexta-feira  (31), a Associação Atlética São Mateus informou que “não irá contratar o goleiro Bruno”, e não deu detalhes sobre a decisão.

A contratação do goleiro Bruno para defender o São Mateus surgiu em uma entrevista do presidente do time, Pedro Arthur ao Globo Esporte, com o seguinte depoimento: “O goleiro Bruno foi oferecido ao clube por meio de um empresário. E após uma consulta com membros da diretoria, que fazem parte da torcida, a contratação do jogador foi aprovada por 90{5a95de09593b95e4f7b9f890b710ae9ebd7b4b5f9a97083bff113c3a371bdaf8} dos presentes. Com a aprovação da diretoria e de membros da torcida, agora estamos aguardando o andamento das negociações. Acredito que até a próxima semana deve acontecer uma definição”.

Em nota publicada na página do São Mateus no Facebook, a Associação confirma que o goleiro Bruno foi oferecido ao clube e que a atual diretoria entrou em consenso pela não contratação do goleiro; Veja a nota na íntegra:

“A Associação Atlética São Mateus vem a público informar que não irá contratar Bruno, ex goleiro do Flamengo. O goleiro foi sim, oferecido, porém a atual diretoria entrou em consenso pela não contratação do goleiro, conforme noticiado erradamente na mídia”.

O goleiro Bruno vive um drama para poder voltar aos gramados depois de ter sido preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013 por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho. Somadas, as penas de Bruno são de 20 anos e nove meses. Desde o dia 19 de julho do ano passado, o goleiro está em regime semi aberto domiciliar em Varginha, Minas Gerais.

Na semana passada o goleiro concedeu entrevista ao Domingo Espetacular, da Rede Record e falou sobre a tentativa de voltar a jogar, “O que eu estou buscando é uma oportunidade de trabalhar, de recomeçar a minha vida. É uma pergunta que eu faço para mim mesmo. Por que eu não posso voltar a fazer o que eu amo fazer? A sociedade é a primeira a cobrar daquela pessoa que ela tem que trabalhar. Mas ao mesmo tempo que ela cobra, ela não dá oportunidade”, diz ele abalado.

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